Às 8h05 (horário de Brasília), o índice FTSEEurofirst 300 subia 0,13%, a 1.525 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhava 0,11%, a 388 pontos.

As exportações alemãs subiram 0,7% em julho, contra as expectativas de uma queda de 0,5%, indicando resiliência diante do impacto de disputas tarifárias e incertezas do Brexit. Os dados mais recentes seguem uma série frustrante, que alimenta preocupações de que a maior economia da Europa possa entrar em recessão no trimestre de julho a setembro.

"O pequeno aumento nas exportações em julho não é motivo de euforia com relação ao comércio exterior", disse Volker Treier, economista das Câmaras de Indústria e Comércio DIHK. "As incertezas persistem para os negócios, principalmente devido aos conflitos comerciais mundiais em alta e ao (caminho do) Brexit ainda sem clareza."

O assessor econômico da Casa Branca Larry Kudlow disse na sexta-feira que o conflito comercial entre EUA e China pode levar anos para ser resolvido, embora Washington queira resultados "de curto prazo" das negociações em setembro e outubro.

Com a inflação da zona do euro bem abaixo da meta, o mercado está apostando que o BCE reduzirá sua taxa em depósitos bancários, sua principal ferramenta de juros, quando se reunir na quinta-feira, cortando a taxa pela primeira vez desde 2016.

Uma série de notícias geopolíticas otimistas levou os mercados de ações a máximas em um mês na semana passada e sinais de retomada nas negociações comerciais EUA-China aumentaram ainda mais esse sentimento.

No entanto, dados econômicos mistos de todo o mundo aumentaram as esperanças de mais estímulos dos bancos centrais para impedir uma recessão global.

Em LONDRES, o índice Financial Times recuava 0,51%, a 7.245 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX subia 0,38%, a 12.238 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 perdia 0,02%, a 5.602 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib tinha valorização de 0,20%, a 21.991 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrava alta de 0,27%, a 9.014 pontos.